Venezia – La stella del Veneto
- gabriela3852
- 6 de jun. de 2020
- 3 min de leitura
Atualizado: 22 de set. de 2021
Venezia é, realmente, uma cidade única no mundo! Suas ruas estreitas, cortadas por canais de coloração verde azulada é um cenário inesquecível

Venezia é, realmente, uma cidade única no mundo! Suas ruas estreitas, cortadas por canais de coloração verde azulada é um cenário inesquecível e até quem já viajou o mundo todo se rende à beleza do local. É a capital da Região Autônoma do Veneto, de onde vieram a maioria dos nossos antepassados. Localizada na Lagoa de Venezia, conta com 117 ilhas que se interligam através de pontes e é merecidamente Patrimônio Mundial da Humanidade tanto pela sua geografia particular, quanto pela sua arquitetura e importância história.
Nem todo mundo sabe que a cidade é dividida em duas partes completamente opostas: a ilha e o continente, sendo todo o turismo concentrado no primeiro, onde está o centro histórico. No continente está a cidade moderna e o Aeroporto Marco Polo, um dos mais movimentados da região. Chegando lá, existem duas opções de transporte para a ilha: barco ou trem. O barco (€15) é de longe a forma mais conveniente, já que sai do próprio aeroporto, somado ao fato de que se pode ir entrando no clima da cidade. A segunda opção é mais econômica e, claro, mais trabalhosa. Isso porque é preciso pegar um ônibus até a Estação Venezia Mestre (€8), e de lá pegar o trem até a estação Venezia Santa Lucia (€1,35).
Independentemente do transporte escolhido, escolha sapatos confortáveis para esta viagem e leve o mínimo de bagagem possível! Dentro do centro histórico a única forma de se deslocar é a pé, à exceção são os barcos Vaporetti, que ajudam para longas distâncias ao longo dos canais principais. Em resumo, carregar a bagagem, subir e descer escadas e atravessar a ilha caminhando serão atividades diárias.
A hospedagem é variada: hotel, Airbnb, hostel, etc. Os preços partem de €60 por pessoa, ou em torno de €90 para casal, dependendo da época do ano. Alguns optam por se hospedar no continente, onde os preços podem ser mais baixos, mas não muito. Sugiro então reservar algo próximo das estações de trem para facilitar o transporte.
Já na cidade história, existem opções de turismo para todos os bolsos. Minha preferência é pelas caminhadas, não me canso de admirar a cidade ao ar livre! São tantos prédios históricos, canais charmosos, restaurantes e cafés à beira da água que se perder é uma delícia, e o dia passa num piscar de olhos.
Um bom ponto de partida é a famosa Piazza San Marco, onde está a Basilica San Marco (entrada franca) e o Palazzo Ducale (€25). De lá, uma caminhada rápida te leva até a Ponte Rialto, um dos cartões postais da cidade. Essas são as “paradas obrigatórias”, mas existem muitos outros palácios, igrejas, museus e atividades culturais que podem ser explorados, dependendo de quanto tempo tens disponível.
O passeio de Gôndola, a experiência mais icônica da cidade, levanta controvérsias: o passeio dura 40 minutos e custa €80. Cá entre nós, uma fortuna! Porém, existem aqueles que dizem que ir à Veneza e não andar de Gôndola é ir à Paris e não subir na Torre Eiffel. No final das contas, é uma escolha particular, mas pense nisso na hora de decidir: as gôndolas não te dão uma vista diferente daquela que tens acesso percorrendo as ruas a pé.
O que eu posso dizer é que a grande atração é a cidade em si. Os restaurantes e lojas famosas podem ser encontrados em outros locais, mas os canais não. No quesito souvenirs, o artesanato de vidro é único da região, valendo a pena o investimento. As melhores épocas são primavera e outono, já que no inverno o frio é grande e a luz solar pouca, e no verão, além do calor intenso, a quantidade de turistas aumenta consideravelmente. A cidade pode ser visitada em um ou dois dias, mas se tiveres mais tempo disponível recomendo as pequenas e coloridas ilhas da região: Murano, Burano e Torcello.




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