Procura por cidadania italiana aumenta nos EUA
- gabriela3852
- 2 de set. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 15 de set. de 2021

Durante momentos de crise econômica, a procura por cidadania italiana sempre aumenta, afinal, é a melhor forma de programar uma mudança de país com segurança, mas pelo visto isso não é exclusividade apenas do Brasil. Quem diria que o todo poderoso United States of America apresentaria comportamento semelhante?
No último dia 20 de agosto o New York Times postou no site o seguinte artigo: The New American Status Symbol? A Second Passaport (O novo símbolo de status Americano? Um Segundo passaporte). De acordo com o jornal, a procura por serviços de assessoria aumentou cinco vezes em comparação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o jornal, em 2019 o passaporte americano permitia entrada em 171 países, mas em 2020 o número caiu para 87, o que significa uma perda de 50% na liberdade internacional de ir e vir dos americanos e escancara o fato de que o tão famoso passaporte não possui mais o mesmo prestígio.
Existem aproximadamente 16.5 milhões de ítalo-americanos, os quais mantém os costumes, sotaques e alguns até mesmo o idioma italiano, exatamente como acontece no Brasil. De acordo com Juliana Calistri, entrevistada no New York Times, a pandemia fez com que ela percebesse o que realmente importa, ou seja, a família e suas origens, chegando a afirmar que “a identidade italiana e a cultura italiana é exatamente quem e o que eu sou”.
Antes da pandemia, a busca pela dupla cidadania havia o seu mercado de clientes nos EUA, mas no primeiro semestre de 2020 viu seu número de interessados aumentar significativamente. Os americanos se deram conta que o seu país, mesmo sendo um dos mais poderosos do mundo, pode passar por momentos difíceis e de turbulência política, social e econômica. Considerando que muitos jovens estão insatisfeitos com o atual presidente Donald Trump, somando o conflito racial e protestos violentos, bem como a falta de coesão entre a população sobre a melhor forma de enfrentar a pandemia resultando em um descontentamento geral.
Esse tipo de cenário faz com que as pessoas comecem a questionar suas escolhas e buscar alternativas. Também não podemos esquecer que a Geração Y - que hoje representa a parcela jovem adulta do mercado de trabalho e está no auge da carreira – tende a ver uma mudança de país como uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Em outras palavras, a busca proativa por um local de moradia adequado é vista com bons olhos, seja para si, seja para criar uma família ou para oferecer uma velhice tranquila para os seus genitores.
O resultado dessa mistura é que a ideia de mudar de país surge como alternativa tentadora e a dupla cidadania chega como solução viável, afinal, ter opção de tomar uma decisão dessa importância sem se preocupar com os custos e burocracias migratórias é uma vantagem enorme.
Mas todo esse fenômeno não é novidade no Brasil, apenas se intensificou na última década. A verdade é que já estamos acostumados com a fuga de cérebros, estranho seria ver uma pessoa que nunca se questionou sobre como seria a vida fora.
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